Robalo na isca de Black Bass …
RUBBER JIGS – Robalo em isca de… Bass?
Adapte as suas iscas de black bass para a pescaria de robalo.
Quase toda isca artificial pega primeiro o pescador, e só depois o peixe. Quando comecei a pescar com artificiais, custei a acreditar que alguns modelos pudessem ser eficientes, ou até mesmo capazes de capturar alguma coisa. Com o tempo, porém, aprendi que existem modelos específicos para determinadas espécies, técnicas, estações do ano, condições climáticas e coloração de água, entre as muitas outras variáveis que cercam uma pescaria – e a maioria funciona. Para mim, é isso que torna a pesca esportiva tão empolgante. Ludibriar os peixes com as fantásticas iscas artificiais é um desafio que tem o poder de fascinar e surpreender o pescador a todo momento. Pensando nisso, decidi testar junto a uma das principais espécies-alvo de nosso esporte, o robalo, alguns modelos de isca que até então ficavam somente na caixa de black bass, outro peixe que, assim como os robalos e tucunarés, é o favorito de muitos pescadores brasileiros. Para minha surpresa, superando expectativas e quebrando regras, algumas iscas se deram tão bem nesse experimento que acabaram migrando naturalmente para meus estojos de água salgada.
Polivalentes
Decidi testar três modelos bastante usados entre os pescadores de bass: grubs com cauda dupla (double tail), rubber jigs e chatterbaits. Esta última é um tipo de jig head dotado de uma lâmina (blade) presa ao seu peso. Quando a isca é recolhida, a lâmina funciona como uma barbela, fazendo-a vibrar e executar um trabalho semelhante ao de uma crankbait. Os flashes produzidos pela isca são intensos e capazes de atrair o peixe de longe, gerando ataques fulminantes, seja pescando em galhadas ou no meio de rios e canais. Outra vantagem da chatterbait é que, por possuir apenas uma ponta, é mais difícil enroscá-la quando pescamos em galhadas.
Uma das vantagens destas iscas em relação a outras softbaits é a quantidade de cores disponíveis no mercado. No caso dos grubs, por exemplo, o leque de variações é imenso. É fato que algumas podem fazer a diferença em determinados dias, dependendo da luminosidade e da cor da água. Quando esta se encontra mais limpa, cores “naturais” e mais claras são melhores. Já com turbidez, cores mais intensas e berrantes apresentarão melhor resultado. Lembre-se de que a isca deve apresentar contraste em relação à água. Uma coisa, porém, é fato: as cores que mais atraíram os peixes em minha experiência foram as tradicionais cores “robaleiras”, como verde-limão, branca, branca de cabeça vermelha e laranja.
Por César Pansera
Da Pesca Esportiva 144
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Comments
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helio ranssen junho 12, 18:25Acho por demais interessante a troca de experiências no tocante às pescarias, seja qual forem suas modalidades. Cada pescaria encerra uma nova experiência!
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Andreson novembro 15, 21:26Boa noite, obrigado pela dica, vou amanhã pescar e colocar em prática essa idéia. Obg e parabéns.