Sernambiguara
Nome Popular
Sernambiguara / Sernambiquara / Arabebéu / Garabebéu / Pampo gigante / Tambó / Permit / Great pompano
Nome Científico
Trachinotus falcatus
Família
Carangidae
Distribuição Geográfica
Habita todo o litoral americano e no Brasil é encontrada desde o litoral Amazônico até, apesar de menos frequente, na costa gaúcha. Acostumada com a força das águas marinhas, esse excelente nadador habita os costões, parcéis e lajes sempre próximos à zona de arrebentação. Não se fixa nas estruturas para emboscar suas presas. Prefere usar a velocidade permanecendo mais tempo próximo ao fundo e subindo para pegar alimentos que ficam expostos pela ação das ondas. É possível encontrá-lo na rasura remexendo o fundo arenoso à procura de moluscos.
Descrição
Peixe de escamas pequenas. Seu corpo tem formato losangular e é fortemente comprimido, distinguindo-se dos pampos comuns pelos ossos maxilares que estendem-se até as pupilas dos olhos e por ter de 19 a 20 raios moles na dorsal e 17 a 19 raios moles na anal. Possui coloração cinza-azulada no dorso, clareando para baixo, e tonalidades amareladas na cabeça, garganta e ventre. Apresenta linha lateral sinuosa. A sernambiguara pode chegar a mais de 1 m e pesar entre 25 e 30 kg. Quando adulto, apresenta poucos dentes ou nenhum, mas suas mandíbulas ósseas servem adequadamente para capturar e degustar suas presas. Faz a alegria dos pescadores com suas corridas espetaculares de muita velocidade e força.
Ecologia
Assim como os pampos, vive perto da superfície e nas espumas podendo, entretanto, ser encontrada no fundo nadando sobre as lajes de pedra ou dentro de largas tocas. Alimenta-se de ovos de outros peixes, pequenos peixes, moluscos e crustáceos – em algumas oportunidades é possível observá-la revolvendo o fundo arenoso de pouca profundidade a procura de comida. Tatuís, siris, caranguejos e camarões são crustáceos que também compõem seu cardápio alimentar que junto com os moluscos do tipo saguaritá e sarnambi formam sua melhor opção de iscas naturais. A sua reprodução acontece nos meses de verão e, como os pampos, tem hábitos migratórios partindo para o alto-mar em busca de parceiros. Como executa a tarefa com rapidez, vai e volta para se alimentar, não comprometendo sua abundância no litoral.
Dicas
Ao utilizar o equipamento de mosca tome cuidado quando se aproximar do peixe. Na hora do arremesso, coloque a isca a não mais que 1 m do peixe de forma sutil.
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