Cachara
Cachara
Nome científico: Pseudoplatystoma fasciatum
Água : Doce
Família: Distribuídas em nove famílias, entre elas os jaús e as piraíbas.
Características: Pode ser diferenciada das outras espécies do gênero pelas manchas, que se apresentam em forma de malhas, começando na região dorsal e se estendendo até próximo ao ventre. Pode alcançar mais de 1,20 m de comprimento total, pesando mais de 25 quilos em alguns casos. Seu ataque é rápido e certeiro. Tem a cabeça enfeitada por seis barbas compridas, que funcionam com o órgão sensitivo. Possuem corpo alongado, aerodinâmico e roliço, com esporões nas pontas das nadadeiras peitorais e dorsal. A cabeça é achatada e grande, aproximadamente um terço do total. A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, onde pode chegar ao branco, logo abaixo da linha lateral .
Hábitos: Tem hábitos noturnos e é piscívora, alimentando-se de uma série de peixes com preferência para peixes de escamas como, por exemplo, muçum, tuviras, lambaris, piaus, curimbatás, camarões, peixes de porte menor e outros organismos aquáticos. A migração reprodutiva (piracema) rio acima da espécie acontece durante a seca ou a partir do início da enchente.
Curiosidades: É um dos grandes bagres fluviais existentes em nossa fauna aquática e, muitas vezes, é chamada erroneamente de pintado. Na classificação zoológica, os peixes chamados de siluriformes são aqueles que apresentam o corpo revestido de couro. No Brasil, existem mais de 600 espécies desses peixes. Outros siluriformes são os vários tipos de surubim, como o surubim-pintado e o surubim-cachara, que pertencem à família dos Pimelodídeos. No Pantanal, é conhecido vulgarmente por cachara e, na Bacia Amazônica, como surubim.
Onde encontrar: Costumam ser encontradas em canais de rios, poços profundos e grandes – como final de corredeiras – praias, matas inundadas e igapós, onde espreitam suas presas e, ao mesmo tempo, têm refúgio dos seus predadores. No final da tarde até o amanhecer, alimentam-se de pequenos peixes de escamas e camarões, mas são mais ativos durante a noite. As mais jovens costumam ser mais inquietas enquanto as adultas esperam quase que imóveis por sua presa. Estão mais presentes nas regiões Norte e Centro-Oeste, nas Bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata, além dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
Dica para pescá-lo: Apesar de escassos e de pequeno porte, em alguns pontos, como no Pantanal, ainda há ótimos locais onde podem ultrapassar 20 kg, como na região entre o Pará e o Mato Grosso. As cacharas são mais encontradas de fevereiro à outubro, sendo melhor as épocas de seca.
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